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Marianna Rocha

Mariana Rocha, dezenove anos, 1,59 metros de altura, ala do time profissional de basquete feminino da Uninassau. O tamanho abaixo da média nunca foi empecilho para ela, visto que pratica o esporte desde os cinco anos de idade. Atualmente, ela concilia os estudos da faculdade de fisioterapia – onde ganhou uma bolsa de estudos por representar a instituição através do basquete – com os treinos na quadra.

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Nas escolas particulares onde estudou, Mari, como é carinhosamente chamada pelas companheiras de equipe, já participava de competições esportivas. Ela relembra que sempre houveram diferenças entre as modalidades feminina e masculina “Sempre foi mais complicado para a equipe feminina. A começar pela quantidade de jogadores, no time dos meninos sempre tinham mais, enquanto no nosso, era raro fechar mais de um time”.

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Apesar das dificuldades, ela não desanimou. Continuou participando de competições no colégio e, quando finalizou o ensino médio, recebeu uma bolsa de estudos para cursar fisioterapia na Nassau e disputar competições pela equipe profissional feminina. Com o destaque, veio uma nova oportunidade: Ela foi chamada para jogar em um time de basquete do estado de Santa Catarina, recebendo salário e participando de competições no estado.

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Lá não tinha seu maior apoio, a pessoa que mais lhe deu a mão nas dificuldades, sua mãe, Márcia, continuou em Recife. Todo dias elas se falavam, mas não era a mesma coisa. "Foi difícil o baque de está sem minha mãe em todos os sentidos. Mas o que mais fez falta foi o abraço dela, o carinho, o conforto quando as coisas não iam bem. Mas sempre fazia de tudo para está o mais perto possível dela. Assim que cada jogo terminava, eu pegava o celular na mesma hora para ligar pra ela", conta ou Marianna.

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Mari ligando para a mãe emocionada após uma vitória importante no campeonato.

“Para mim foi muito gratificante. Eu era titular, me destaquei em vários jogos e avalio minha participação como boa na equipe. Ao final do contrato, retornei para o Uninassau basquete”, contou entusiasmada. Segundo Mariana, as oportunidades no basquete são escassas, portanto, quando aparecem, é necessário “agarrá-las”.

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Quando questionada se ela tinha alguma jogadora como espelho, Mari respondeu com orgulho e um sorriso no rosto “Sim. Minha irmã mais velha. Ela atualmente joga em um clube dos Estados Unidos, está bem, fico muito feliz por ela e ela é o meu espelho, a minha inspiração”, disse, completando, “Acho que a meta de todas as meninas daqui é jogar lá um dia”.

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