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Conquistas

Durante muito tempo as mulheres não tinham participação no meio esportivo. Era um meio 100% masculino, esporte era lugar para homem, a casa era o lugar da mulher. Aos poucos elas foram ganhando espaço, cada coisa que as mulheres vêm conquistando com o decorrer do tempo são pelo fato delas lutarem pelo seu reconhecimento na sociedade sem desigualdade entre as variadas raças. E assim foi no meio esportivo, com os seus esforços conseguiram conquistar a igualdade entre os sexos, desafiando assim o fundamento da ordem social.

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O aumento da participação das mulheres no meio esportivo começou durante a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial, com isto, a sociedade da época sofreu um grande impacto, pois não aceitavam que mulheres participassem de qualquer tipo de esporte ou atividade física, para a população da época as mulheres eram inferiores aos homens. Porém após muita luta, elas conseguiram conquistar o que tanto queriam, a liberdade dentro e fora do esporte.

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No ano de 1722, a lutadora Britânica, Elizabeth Wilkinson entra no ringue de boxe, em 1804, Alicia Meynell, compete pela primeira vez de uma corrida de quatro quilômetros em Nova York, Estados Unidos , em 1898, Lizzie Arlington torna-se a primeira mulher a assinar um contrato profissional de beisebol, sendo seu primeiro jogo profissional do pitching para as Reservas de Filadélfia, no ano de 1916, a Amateur Athletic Union realiza o seu primeiro campeonato nacional para a mulher, tendo a participação de Jessica Padgett e em 1900, as mulheres brasileiras ganham o direito de participar pela primeira vez das Olimpíadas em Paris, e a partir daí só ganharam mais espaço. Na última olimpíada, no Rio, o número de mulheres foi quase igual ao de homens.

Com garra e perseverança elas conseguiram conquistar o seu espaço no esporte, provando para todos que as mulheres também conseguem ser boas em qualquer tipo de modalidade seja de força ou agilidade assim como os homens, mesmo sendo consideradas frágeis, elas são determinadas a mostrar que não é necessário este tipo de preconceito e que o esporte vale para qualquer sexo.

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Nos dias atuais, as conquistas só aumentam. As mulheres vêm lutando por direitos ainda não conquistados, como entrarem em um estádio pela primeira vez na Arábia Saudita para assistir um jogo de futebol. Foi na partida entre Shabab Al-Ahli Club e Al-Baten Club, na cidade de Riade, pela primeira divisão do futebol nacional.

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Outra grande conquista a ser lembrada é a primeira transexual a jogar profissionalmente na elite do vôlei feminino do Brasil. Aos 33 anos, a atacante Tifanny Abreu estreou na Superliga 2017/2018 em dezembro de 2017 e ajudou o Bauru a se classificar para os playoffs, segunda fase da competição. As polêmicas não evitaram que ela se tornasse a jogadora com a maior média de pontos da primeira fase, com média de 5,51 por set.

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Entre outras conquistas, é importante lembrar a mais conhecida entre todas e também a menor, que é uma grande curiosade. A mais comentada é que hoje já vemos muitas árbitras apitando o campeonato brasileiro de futebol masculino, o mais conhecido nesta modalidade. Em 2017, a alemã Bibiana Steinhaus tornou-se a primeira árbitra a apitar na principal divisão da Bundesliga, torneio alemão, em 2017. Ela também foi a primeira a atuar na elite entre as sete principais ligas masculinas do futebol europeu. 

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No Brasil, e em especial de Pernambuco, Deborah Cecília foi a primeira mulher a abirtrar no estado e recentemente foi convocada para apitar no torneio de futebol feminino dos Jogos Pan-Americanos de 2019, em Lima, Peru. Em entrevista ao site da Federação Pernambucano de Futebol (FPF), Deborah externou muita satisfação por representar a arbitragem de Pernambuco no maior evento esportivo das Américas.  “Para mim é uma honra poder representar o meu país, meu Estado e, também, a minha federação. Afinal, ser convocado é o sonho de todo árbitro que almeja chegar à elite do futebol. Portanto, estou muito feliz em poder desfrutar desse momento único em minha carreira e espero desenvolver bem o meu trabalho, numa competição tão importante, quanto os Jogos Pan-Americanos”, contou.

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E uma conquista pouco comentada no mundo, mas que merece total destaque, foi na Noruega. As jogadoras deram um passo importante na busca por igualdade dentro do esporte, a Federação Norueguesa de Futebol anunciou, em outubro de 2017, que a seleção feminina iria receber a mesma quantia que os homens recebem. Antes do acordo, a equipe masculina recebia mais do que o dobro do feminino. Enquanto os homens recebiam 6,55 milhões de coroas (cerca de R$ 2,6 milhões), o time feminino ganhava 3,1 milhões de coroas (cerca de R$ 1,2 milhões). O elenco masculino doou o valor de 550 mil coroas para a equipe feminina.

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Aos poucos, as mulheres vêm ganhando mais notoriedade e espaço no meio esportivo, provando que o meio não é inteiro masculino e também não é pra ser inteiro feminino. É um meio que cabe todos os tipos de pessoa, é um meio que é para ser democrático.

Demais conquistas femininas no meio esportivo

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